sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Hitler e o carnavalesco.

Censuraram a Viradouro. Estranho... Quando Joãozinho trinta encheu a avenida de miseráveis, todo mundo achou o máximo. Ninguém veio com o papo de que o carnaval é alegria e que não pode mostrar tristeza, de que não se pode banalizar o sofrimento alheio, de que era insensibilidade, etc, etc, etc... E é esta a atitude correta, afinal, o carnavalesco utilizou a festa mais popular do país para denunciar as mazelas humanas. Agora, quando colocam o abominável Hitler para denunciar os horrores do holocausto a comunidade israelita fica em polvorosa, acusando tudo e todos. Como podem ser tão idiotas ao ponto de entender a alegoria como apologia ao nazismo? Se fosse, a alegoria deveria ser proibida e toda a escola presa! Quanta hipocrisia!
O holocausto deve sempre ser lembrado, assim como Hitler, para que nunca mais a humanidade passe por algo tão horrível. Sempre lembram deste horror como a maior genocídio da história, o que também não é verdade. Mais de 30 milhões de nativos americanos foram dizimados na conquista da América em nome de deus. Sem contar o extermínio de escravos na colonização da América, que teve o Brasil como o maior protagonista deste episódio vergonhoso. E por acaso alguém proibiu carros alegóricos com conquistadores, negros ou silvícolas? O mais lamentável é ver a comunidade judáica sempre utilizar o holocausto para se fazer de eterna vítima. Isto é abominável. Parece que não aprenderam nada com o sofrimento de seus avós e pais. É só observar a ocupação vergonhosa que os judeus fazem hoje na Palestina, logo os que sofrerem como poucos os horrores de uma guerra. Mas sempre que alguma voz é levantada contra eles, já é, automaticamente, rotulada de anti-semita. Pobre humanidade...

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