quinta-feira, 6 de março de 2008

Permanganato de Potássio é o nome dele.

Ainda intrigado pelo estranho ataque da Colômbia ao Equador resolvi dar uma investigada na imprensa idependente. Afinal, como eu indaguei na postagem aí de baixo, achei muito estranho este ataque justamente quando as FARC davam sinais de amolecimento (leia-se libertação de reféns). Já suspeitava que Uribe não era flor que se cheire. Junto com os Estados Unidos, vive acusando as FARC de narcotráfico. Mas me lembro de fatos que relacionavam altos escalões de políticos colombianos ao tráfico de drogas. Políticos em sua maioria são corruptos. Eleições geralmente são ganhas pelas campanhas que mais arrecadam dinheiro. O resultado desta equação não deve ser muito absurdo... Aí me deparei com a notícia de que o presidente colombiano já esteve na lista de narcotraficantes do DEA (Drugs Enforcement Administration). Descubro também que o chefe da campanha de Uribe, Pedro Juan Moreno Villa, importou nos anos de 1997 e 1998, através da empresa GMP Produtos Químicos, 50 mil quilos de permanganato de potássio. A empresa foi a maior importadora do produto entre 1994 e 1998. Nesta época, Álvaro Uribe era governador do Estado de Antioquia. Adivinhem quem era seu chefe de gabinete. Claro que um volume deste porte chamou a atenção do DEA, já que sem esta singela substância não é possível o refino da cocaína. O mais interessante é que não se encontra nenhuma menção destes fatos na imprensa. Dou minha cara a tapa se a próxima VEJA e congêneres (eca) não chegar às bancas dizendo que Chavez financia a guerrilha colombiana e que Uribe fez o que deveria ser feito contra os malvados terroristas. Porta-vozes eficientíssimos do discurso interesseiro, furado e corrupto da Casa Branca. Tristemente patético...

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